Nuestra América 31082020 – 40 anos de Raíces de América

O programa Nuestra América, música e cultura latino-americana, vai ao ar pela Zummm FM, 87,5 mhz, a rádio comunitária de Santo André e pelas redes sociais. Produção e apresentação de Marcos Imbrizi.

- No programa desta semana lembramos os 40 anos do conjunto Raíces de América. Conhecemos também as coisas que nunca mais faremos da mesma maneira depois do coronavírus e outras novidades da pandemia. E no final, as dicas culturais da semana.

- No final da década de 1970 o empresário argentino radicado no Brasil Enrique Bergen teve a ideia de formar um grupo de música latino-americana inovador para a época. O Raíces de América é formado por músicos argentinos, chilenos e brasileiros. Nestes 40 anos o grupo tem valorizado a música e a cultura latina. O primeiro disco, de 1980, foi lançado pelo selo Eldorado, responsável também por outros trabalhos da banda.

- Ouvimos no primeiro bloco Los pueblos americanos, Zamba de las Tolderias com o Raíces de América e o Canto geral de Pablo Neruda na voz da atriz Isabel Ribeiro

https://www.youtube.com/watch?v=kg_BgXoYTvQ&list=PLaIwU7JZ2BkqhTVVxR_YWxksHg1HWm6dr 

- O grupo estreia em março de 1980 em São Paulo, tendo como madrinha a lendária Mercedes Sosa. Com direção de Flávio Rangel, o espetáculo contava com performances e arranjos modernos. A atriz Isabel Ribeiro declama poemas. Nestes 40 anos os espetáculos inovadores se repetem tratando de temas políticos, folclóricos e musicais do continente com alegria e sensibilidade.

- Em seguida ouvimos as canções Cantor de ofício, La carta, de Violeta Parra e Plegaria, canção de Vitor Jara, 

- O grupo conta atualmente com oito músicos e mescla cordas, flautas bateria e percussão que propiciam a realização de uma música que passei pelos vários caminhos que compõem a riqueza dos sons latino americanos. São eles o baixista e maestro argentino Willy Verdaguer, a cantora brasileira Miriam Miriah, o cantor e percussionista chileno Pedro La Colina, o chileno baterista Oscar Segovia, o guitarrista brasileiro Tadeu Passarelli, o flautista chileno Chico Pedro, o violonista brasileiro André Perine e o violonista e arranjador brasileiro Jara Arrais.

- Neste bloco ouvimos La Telesita, composição de Andrés Chazarreta, e as tradicionalíssimas El Condor Pasa e Guantanamera, canções do primeiro álbum do grupo Raíces de América, que neste ano celebra 40 anos de história de tributo à música e cultura da Nuestra América.

- Nestes 40 anos de estrada o conjunto gravou 11 discos. A canção Fruto do Suor, segunda classificada no festival MPB Shell da Rede Globo de 1982 tornou-se um verdadeiro hino para os imigrantes latinos radicados no Brasil.

- Ouvimos também as músicas Los Ejes de mi Carreta,de Atahualpa Yupanqui Los Caminos, de Enzo Merino, Fredy Goes, Oscar Segovia e Enrique Bergen e a última foi trecho de Há uma Criança na Rua de Aramando Tejada Gómez, na voz da atriz Isabel Ribeiro.

- E com as canções La Negrita Martina, de Daniel Viglietti e Disparada, dos brasileiros Théo de Barros e Geraldo Vandré encerramos esta homenagem aos 40 anos do grupo Raíces de América.

- O grupo segue na estrada se dedicando cada vez mais à América Latina, cantando a esperança de América que emana de todos seus povos e suas tribos.

NOTÍCIAS

O novo normal – O New York Times publicou no fim de semana matéria sobre as algumas coisas que nunca mais faremos da mesma maneira depois do coronavírus. Elas foram apontadas por pesquisadores da Universidade de Wisconsin. A primeira, o aperto de mãos; outros hábitos que ficarão no passado são o cantar e assoprar a vela do bolo de aniversário e deixar as crianças mergulharem nas piscinas de bolinhas. Frequentar bares lotados, dividir cigarros e drinks são outros exemplos.

- Sobre o aperto de mãos, já estamos nos habituando a nos cumprimentar com o toque de cotovelos. E um hábito que poderá permanecer é o abraço. Ele é menos perigoso do que um beijo na face. 

- E no Brasil nesta semana os casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus devem chegar aos quatro milhões. E o número de óbitos já passa dos 121 mil.

- Por tudo isso, se cuide. A pandemia ainda não acabou. Se puder fique em casa. E se tiver se sair, use máscara, mantenha o distanciamento social e mantenha as mãos sempre limpas.

- Com informações do Metro e do Estadão.

- Antes da agenda cultural fiquem com Mestrinho

https://www.youtube.com/watch?v=im7j5JxWa9Y

- Este foi o cantor e sanfoneiro sergipano Mestrinho, acompanhado de Dominguinhos e a canção O inverno é você.

. AGENDA CULTURAL

Agenda Cultural Online da Secretaria de Cultura de Santo André segue repleta de atrações. Música, literatura, cinema e teatro, entre outras atrações gratuitas estão disponíveis nas redes sociais. Confira em:   http://www3.santoandre.sp.gov.br/agendacultural/

Lei Aldir Blanc - E a Secretaria de Cultura de Santo André segue o cadastramento dos produtores culturais da cidade. Podem participar as mais diversas expressões e linguagens, incluindo técnicos e espaços culturais. Os interessados devem acessar a plataforma oficial, o CulturAZ (culturaz.santoandre.sp.gov.br/), e criar seus perfis. Mais informações podem ser obtidas pelo endereço eletrônico leialdirblanc@santoandre.sp.gov.br

Museu do Ipiranga - Mesmo com as portas fechadas, o Museu do Ipiranga, em São Paulo, faz uma série de ações para mostrar histórias ligadas ao local, na campanha “Ecos do Ipiranga – Um museu onde a história ganha novas histórias”, que tem apoio do Instituto Bandeirantes. São podcasts, filmes, filtros do Instagram com personagens históricos, visita guiada em 3D e um clipe da música “Paratodos”, de Chico Buarque, interpretada pelo coral e orquestra da USP (Universidade de São Paulo). O projeto vai até dia 7 de setembro, em comemoração ao dia da Independência.

Sinfônica - E a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo disponibiliza 20 concertos gratuitos na plataforma #CulturaEmCasa. Os espetáculos selecionados foram gravados entre 2015 e 2019 na Sala São Paulo e tem duração média entre 20 e 40 minutos. Com informações do Metro.

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