A casa bandeirista do Sítio da Ressaca
Dia destes conheci o sítio Casas Bandeiristas que reúne informações sobre estas construções, localizadas em São Paulo e outros estados brasileiros e até nos países vizinhos. O termo casa bandeirista foi criado pelo arquiteto Luís Saia na década de 1950. São casas do período colonial que, na sua maioria ainda existem e podem ser visitadas. Outras infelizmente foram botadas abaixo.
Nesta semana conhecemos a casa do Sítio da Ressaca, no atual bairro do Jabaquara, em São Paulo, localizada próxima ao córrego que dá nome ao sítio.Trata-se de uma construção de 1719, conforme marca existente na porta da entrada do alpendre. De acordo com o painel de informações do local, a casa tem telhas com data e assinatura dos oleiros que as produziram no início do século XVIII.
A casa foi construída com a técnica da taipa de pilão e tem portas e batentes originais, fabricadas em canela preta. "Comum entre as construções coloniais presentes no planalto Paulista, o uso da técnica consistia em socar o barro, com uma mão de pilão, entre pranchas verticais de madeira (taipal), formando-se assim as paredes externas com cerca de 50 centímetros de espessura. Já as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique (taipa de mão), que consiste no entrelaçamento de madeiras (verticais e horizontais) e no seu preenchimento com barro".
A construção foi restaurada em 1978, mas apesar de estar em bom estado, necessita de novo recuperação, uma vez que uma grande rachadura na parte lateral. Uma barreira de sustentação foi instalada no fundo para apoiar a parede e evitar que o problema se agrave. Por conta deste problema, o acesso à parte de cima da casa está interditado.
Nesta semana conhecemos a casa do Sítio da Ressaca, no atual bairro do Jabaquara, em São Paulo, localizada próxima ao córrego que dá nome ao sítio.Trata-se de uma construção de 1719, conforme marca existente na porta da entrada do alpendre. De acordo com o painel de informações do local, a casa tem telhas com data e assinatura dos oleiros que as produziram no início do século XVIII.
Marca na porta da entrada mostra a data provável da casa, 1719
A casa foi construída com a técnica da taipa de pilão e tem portas e batentes originais, fabricadas em canela preta. "Comum entre as construções coloniais presentes no planalto Paulista, o uso da técnica consistia em socar o barro, com uma mão de pilão, entre pranchas verticais de madeira (taipal), formando-se assim as paredes externas com cerca de 50 centímetros de espessura. Já as paredes internas eram originalmente de pau-a-pique (taipa de mão), que consiste no entrelaçamento de madeiras (verticais e horizontais) e no seu preenchimento com barro".
A construção foi restaurada em 1978, mas apesar de estar em bom estado, necessita de novo recuperação, uma vez que uma grande rachadura na parte lateral. Uma barreira de sustentação foi instalada no fundo para apoiar a parede e evitar que o problema se agrave. Por conta deste problema, o acesso à parte de cima da casa está interditado.
Casa foi restaurada em 1978, mas precisa de nova recuperação


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