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Mostrando postagens de dezembro, 2017

A casa bandeirista do Sítio da Ressaca

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Dia destes conheci o sítio Casas Bandeiristas que reúne informações sobre estas construções, localizadas em São Paulo e outros estados brasileiros e até nos países vizinhos.  O termo casa bandeirista foi criado pelo arquiteto Luís Saia na década de 1950.  São casas do período colonial que, na sua maioria ainda existem e podem ser visitadas. Outras infelizmente foram botadas abaixo. Nesta semana conhecemos a casa do Sítio da Ressaca, no atual bairro do Jabaquara, em São Paulo, localizada próxima ao córrego que dá nome ao sítio.Trata-se de uma construção de 1719, conforme marca existente na porta da entrada do alpendre. De acordo com o painel de informações do local, a casa tem telhas com data e assinatura dos oleiros que as produziram no início do século XVIII. Marca na porta da entrada mostra a data provável da casa, 1719 A casa foi construída com a técnica da taipa de pilão e tem portas e batentes originais, fabricadas em canela preta. "Comum entre as construções col...

As ‘baldosas’ e a memória dos desaparecidos argentinos

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Ao percorrer as ruas de Buenos Aires, não é difícil encontrar uma delas. São as chamadas ‘baldosas’, placas instaladas nas calçadas com informações de pessoas desaparecidas durante a ditadura civil militar argentina (1976-1983). Afinal, são cerca de 30 mil o número estimado de desaparecidos e desaparecidas neste triste período da história recente do país hermano . Talvez o movimento mais conhecido em defesa da memória destes desaparecidos no Brasil seja a ‘ Asociación Madres de Plaza de Mayo ’, criada por mães que perderam seus entes queridos, e que neste ano comemora 40 anos de luta incansável em defesa do direito de saber onde estão estas pessoas e pela punição dos responsáveis (Leia abaixo). Outro movimento, menos conhecido, mas que realiza um trabalho tão importante quanto é o Barrios X Memoria Y Justicia . Segundo representantes, o movimento foi criado em princípios de 2006 e é constituído desde a origem por pessoas que participavam das assembleias dos bairros da cidade, ...

Museu conta a história da imigração na Argentina

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Buenos Aires dispõe de um museu que resgata a história da imigração. Localizado no Centro da cidade (Av. Antártida Argentina, próximo ao Puerto Madero), o Museo de la Inmigración funciona no antigo prédio do Hotel de Inmigrantes . Atualmente o local está sob cuidados da Universidad Nacional de Tres de Febrero . A entrada é gratuita, e o interessante é tentar participar de uma das visitas guiadas, nas quais se pode aprender um pouco mais sobre a construção e a imigração. No local é possível conferir ainda exposições que contam a história da imigração. A imigração argentina foi uma política de Estado com o objetivo de ocupar o território. Para tanto, em 1876, foi aprovada uma lei de imigração e colonização que abria as portas para os imigrantes. Esta legislação estabelecia poucos requisitos, como a idade máxima de 60 anos, além de atestados de não-mendicância, de saúde e de não ter antecedentes criminais. Quando um navio de imigrantes chegava ao porto de Buenos Aires, uma c...